Opinião | Vivemos tempos em que causas se tornaram produtos. Embaladas com slogans de impacto, distribuídas pelas redes e consumidas por multidões ávidas por pertencimento. Mas nesse frenesi ideológico, algo essencial tem sido deixado de lado: o raciocínio lógico.
| 14 de julho de 2025 | Opinião | Openx | Causas como mercadorias
Assim como compramos marcas de roupa que representem nosso estilo, muitos escolhem narrativas que “combinam” com suas emoções do momento — sem examinar profundamente o que elas defendem. O ativismo, nesse modelo, torna-se uma vitrine onde as pessoas escolhem o discurso mais conveniente, sem se dar ao trabalho de ler os ingredientes ideológicos por trás da embalagem.
Repetição não é reflexão
Em vez de debates genuínos, vemos frases replicadas como mantras — "Slogans encantadores, mas desprovidos de conteúdo real, recheados de narrativas fantasiosas" — A repetição as transformam em dogmas. E o dogmatismo, por definição, é a morte do pensamento livre.
A ausência de lógica e coerência
Quando alguém apoia simultaneamente um grupo que criminaliza a diversidade e ostenta bandeiras de inclusão, algo está fora do lugar. É como vestir uma camiseta “Liberdade de expressão” e censurar opiniões divergentes. Essa incoerência não revela apenas confusão — ela escancara a urgência de resgatar o pensamento lógico no ativismo contemporâneo.
Pensar dói — e por isso é evitado
O raciocínio exige tempo, estudo, abertura ao contraditório. Num mundo de posts rasos e indignações momentâneas, pensar virou um luxo. Mas a defesa de qualquer causa só é válida quando nasce de reflexão, não de modismos.
“Quem terceiriza o pensamento torna-se vitrine de ideias alheias — e corre o risco de defender causas abomináveis, sem sequer poder questioná-las.”
Alex M.
| Por: Openx | Arte: Alex M.
| Openx | Conectando você ao que importa.
P U B L I C I D A D E
| Neolynk | Universo de descobertas.
| 14 de julho de 2025 | Opinião | Openx | Causas como mercadorias
Assim como compramos marcas de roupa que representem nosso estilo, muitos escolhem narrativas que “combinam” com suas emoções do momento — sem examinar profundamente o que elas defendem. O ativismo, nesse modelo, torna-se uma vitrine onde as pessoas escolhem o discurso mais conveniente, sem se dar ao trabalho de ler os ingredientes ideológicos por trás da embalagem.
Repetição não é reflexão
Em vez de debates genuínos, vemos frases replicadas como mantras — "Slogans encantadores, mas desprovidos de conteúdo real, recheados de narrativas fantasiosas" — A repetição as transformam em dogmas. E o dogmatismo, por definição, é a morte do pensamento livre.
A ausência de lógica e coerência
Quando alguém apoia simultaneamente um grupo que criminaliza a diversidade e ostenta bandeiras de inclusão, algo está fora do lugar. É como vestir uma camiseta “Liberdade de expressão” e censurar opiniões divergentes. Essa incoerência não revela apenas confusão — ela escancara a urgência de resgatar o pensamento lógico no ativismo contemporâneo.
Pensar dói — e por isso é evitado
O raciocínio exige tempo, estudo, abertura ao contraditório. Num mundo de posts rasos e indignações momentâneas, pensar virou um luxo. Mas a defesa de qualquer causa só é válida quando nasce de reflexão, não de modismos.
“Quem terceiriza o pensamento torna-se vitrine de ideias alheias — e corre o risco de defender causas abomináveis, sem sequer poder questioná-las.”
Alex M.
| Por: Openx | Arte: Alex M.
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