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Opinião | O que aprendi — Um retrato da educação brasileira

Opinião | Lembro com clareza dos tempos da escola, especialmente da 6ª série. Tínhamos uma professora de história que cativava a turma de um jeito único. Suas aulas fugiam do tradicional — eram verdadeiras rodas de conversa, animadas, instigantes, onde ela nos guiava por narrativas sobre o mundo, os sistemas, os países e suas histórias. Era difícil não se envolver.
| 20 de julho de 2025 | Opinião | Openx |
Mas, por trás da leveza e simpatia, havia algo mais profundo e obscuro sendo construído: um processo de doutrinação.

Ideias específicas eram cuidadosamente implantadas em nossas mentes curiosas. Lembro, por exemplo, da forma como os Estados Unidos eram apresentados — sempre como os vilões do planeta, representantes de um imperialismo opressor. Em contraste, Cuba era o paraíso socialista: felicidade garantida, alimentação farta e serviços públicos de altíssimo nível, como saúde, educação e segurança.

Esses discursos ficaram ecoando por muito tempo na minha cabeça, moldando visões de mundo antes mesmo de eu ter idade para questioná-las.

“Os paraísos socialistas costumam ser ilustrados com tons vibrantes — não para revelar a realidade, mas para maquiar verdades.”
Alex M.

A educação brasileira há tempos deixou de apenas ensinar — passou a formar opiniões a partir de uma lente ideológica específica. Hoje, vemos o marxismo como pano de fundo em muitos materiais e abordagens pedagógicas. E esse fenômeno não acontece apenas nas disciplinas de ciências humanas, mas em múltiplas áreas do conhecimento.

Repensar a educação é essencial. Não se trata de negar a importância das discussões políticas ou ideológicas no ambiente escolar, mas de garantir que elas sejam plurais e baseadas na análise crítica, e não em doutrinação disfarçada de ensino.

| Por: Alex M. para Openx
| Arte: Alex M.
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