Opinião | Vivemos em uma era em que a velocidade da informação ultrapassou a profundidade do pensamento. O espaço público foi tomado por vozes que gritam muito, mas dizem pouco. Nesse cenário, o pensamento crítico — aquele que questiona, pondera e argumenta — passou a ser visto com desconfiança. Ridicularizado por uns, silenciado por muitos, ele parece perder terreno para discursos rasos e narrativas prontas.
| 12 de julho de 2025 | Opinião | Openx | As redes sociais transformaram-se em arenas. Nelas, vence quem fala mais alto, não necessariamente quem tem razão. O debate deu lugar à polarização, e a dúvida — combustível da reflexão — passou a ser tratada como fraqueza. A lógica se tornou incômoda diante de narrativas prontas e ideológicas que não admitem contestação.
O que antes era incentivado como virtude — pensar por si mesmo, discordar, investigar — agora é rotulado como afronta. Quem questiona é visto como incômodo, e o pensamento crítico, ao invés de abrir caminhos, é barrado por muros retóricos.
O culto à superficialidade
Parte da sociedade parece ter adotado a superficialidade como padrão. Frases de efeito substituem argumentos, memes valem mais que referências, e likes determinam a validade de uma opinião. Nessa lógica, refletir se torna "exagerado", "elitista" ou "chato".
Mas será que pensar virou problema? Ou será que o problema é não pensar o suficiente?
A urgência de resistir pensando
O pensamento crítico não é apenas uma ferramenta intelectual — é um ato de resistência. Em tempos de confusão informativa, ele permite enxergar além das aparências, identificar contradições e buscar coerência.
“O pensamento crítico está sendo ridicularizado e calado por gritos vazios.”
Alex M.
Promover o pensamento crítico é, portanto, reacender a centelha da curiosidade, valorizar a escuta e reafirmar o direito ao diálogo genuíno. Mais do que nunca, precisamos de espaços onde pensar não seja apenas permitido, mas celebrado.
| Por: Openx | Arte: Alex M.
| Openx | Conectando você ao que importa.
P U B L I C I D A D E
| Neolynk | Universo de descobertas.
| 12 de julho de 2025 | Opinião | Openx | As redes sociais transformaram-se em arenas. Nelas, vence quem fala mais alto, não necessariamente quem tem razão. O debate deu lugar à polarização, e a dúvida — combustível da reflexão — passou a ser tratada como fraqueza. A lógica se tornou incômoda diante de narrativas prontas e ideológicas que não admitem contestação.
O que antes era incentivado como virtude — pensar por si mesmo, discordar, investigar — agora é rotulado como afronta. Quem questiona é visto como incômodo, e o pensamento crítico, ao invés de abrir caminhos, é barrado por muros retóricos.
O culto à superficialidade
Parte da sociedade parece ter adotado a superficialidade como padrão. Frases de efeito substituem argumentos, memes valem mais que referências, e likes determinam a validade de uma opinião. Nessa lógica, refletir se torna "exagerado", "elitista" ou "chato".
Mas será que pensar virou problema? Ou será que o problema é não pensar o suficiente?
A urgência de resistir pensando
O pensamento crítico não é apenas uma ferramenta intelectual — é um ato de resistência. Em tempos de confusão informativa, ele permite enxergar além das aparências, identificar contradições e buscar coerência.
“O pensamento crítico está sendo ridicularizado e calado por gritos vazios.”
Alex M.
Promover o pensamento crítico é, portanto, reacender a centelha da curiosidade, valorizar a escuta e reafirmar o direito ao diálogo genuíno. Mais do que nunca, precisamos de espaços onde pensar não seja apenas permitido, mas celebrado.
| Por: Openx | Arte: Alex M.
| Openx | Conectando você ao que importa.
P U B L I C I D A D E
